
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (13), o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, em mais uma etapa da Operação Sem Desconto, deflagrada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU).
Stefanutto havia sido exonerado em abril, logo após a primeira fase da operação revelar fraudes contra aposentados e pensionistas. Segundo as investigações, ele teria autorizado descontos indevidos em benefícios de 34.487 aposentados, contrariando parecer jurídico que recomendava a não liberação.
Esquema bilionário
A operação apura um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS, envolvendo sindicatos e associações. O prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões.
De acordo com a PF, os crimes investigados incluem:
- Inserção de dados falsos em sistemas oficiais
- Constituição de organização criminosa
- Estelionato previdenciário
- Corrupção ativa e passiva
- Ocultação e dilapidação patrimonial
Ação em 15 estados
Nesta fase, policiais federais e auditores da CGU cumprem 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares em 15 estados e no Distrito Federal. As diligências ocorrem em: Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e DF.
Defesa
A defesa de Stefanutto informou que ainda não teve acesso ao teor da decisão judicial e sustenta que irá comprovar a inocência do ex-presidente ao longo do processo







