
Resumo direto: O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, foi preso pela Polícia Federal em 3 de dezembro de 2025, acusado de vazar informações sigilosas de operações contra o crime organizado. A prisão resultou em seu afastamento imediato da presidência da Casa, que passou a ser comandada pelo vice Guilherme Delaroli
Contexto da prisão
- Data e operação: Rodrigo Bacellar foi preso em 3 de dezembro de 2025 durante a Operação Unha e Carne, conduzida pela Polícia Federal.
- Acusação: Ele é investigado por vazamento de informações sigilosas relacionadas à Operação Zargun, que havia levado à prisão do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos, conhecido como TH Joias.
- Medidas adicionais: Além da prisão preventiva, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar.
Perfil de Rodrigo Bacellar

- Trajetória política: Advogado, iniciou carreira política em 2018 pelo Solidariedade, sendo eleito deputado estadual com pouco mais de 26 mil votos.
- Ascensão rápida: Em 2022, já pelo PL, foi reeleito com quase 98 mil votos e, em 2023, tornou-se presidente da Alerj, cargo para o qual foi reconduzido em 2025 por unanimidade.
- Evolução patrimonial: Entre 2018 e 2022, seu patrimônio declarado cresceu 832%, passando de R$ 85 mil para R$ 793 mil.
Consequências imediatas
- Novo comando: Com o afastamento de Bacellar, quem assumiu a presidência da Alerj foi o deputado estadual Guilherme Delaroli, militar da reserva e ligado ao PL.
- Impacto político: A mudança fortalece o PL no Rio de Janeiro, já que Delaroli tem vínculos diretos com lideranças do partido.
Repercussões
- A prisão de Bacellar gera instabilidade política na Alerj, mas também abre espaço para uma nova configuração de poder.
- O caso reforça a necessidade de transparência e fiscalização sobre o patrimônio e atuação de parlamentares.
- A investigação segue em curso, e o desfecho poderá impactar diretamente o cenário político fluminense nos próximos anos.
Conclusão
A prisão de Rodrigo Bacellar marca um ponto de inflexão na política do Rio de Janeiro. Mais do que um episódio isolado, o caso expõe fragilidades institucionais e levanta questionamentos sobre a relação entre parlamentares e investigações de segurança pública. O afastamento imediato e a ascensão de Guilherme Delaroli ao comando da Alerj indicam que o episódio terá efeitos duradouros na dinâmica política estadual.





