A história dos cadernos radioativos de Marie Curie

Contexto histórico: Marie Curie foi pioneira no estudo da radioatividade, descobrindo elementos como o polônio e o rádio. Na época, não existiam protocolos de segurança, e ela manipulava sais de rádio e outros compostos sem luvas ou proteção.

Contaminação: O contato direto com esses materiais fez com que objetos do laboratório — incluindo seus cadernos de anotações — ficassem impregnados de partículas radioativas. Essa contaminação persiste porque alguns isótopos têm meias-vidas extremamente longas, mantendo emissões detectáveis por séculos.

Perigo atual: Mais de 100 anos depois, os cadernos ainda emitem radiação suficiente para representar risco. Por isso, estão guardados em cofres especiais revestidos de chumbo na Biblioteca Nacional da França.

Tempo de isolamento: Estima-se que esses documentos precisarão permanecer isolados por 1.500 anos antes de se tornarem seguros para manuseio sem proteção.

Vestígios além dos cadernos: Não apenas os registros, mas também maçanetas, móveis e outros objetos do antigo laboratório de Curie em Paris ainda apresentam traços de radioatividade. Um contador Geiger chega a apitar ao ser aproximado desses itens